quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

037 - Professor português no Indigente

Hoje [01/dez] recebemos a visita do professor Samuel Almeida da Universidade de Aviero / Portugal. Mostramos todos os jogos desenvolvidos pelo grupo e a história de cada um, desde Airrox até Kirimurê, passando pelo Space Invaders.

Em troca, Samuel nos mostrou o seu projeto de mestrado: uso de eye tracker em jogos.

Para quem não sabe, o eye tracker (ou trajeto do olho) é um software que mostra o trajeto que nossos olhos fazem durante um jogo ou quando observamos algum cartaz.

Samuel nos mostrou os resultados de suas pesquisas a partir do jogo "Call of Duty", com um grupo de jogadores usando o sistema de eye tracker. Segundo o professor, constatou - se que algumas áreas do mapa de jogo não eram muito visualizadas pelos jogadores. Tambem procurou verificar as zonas na tela mais focadas pelos jogadores, o foco dos jogadores nas regiões periféricas da tela, questão de foco nas informações exibidas durante o jogo.

No desenvolvimento de um jogo, isso poderia ser útil para valorizar regiões do cenário não valorizadas, como no caso de "Call of Duty". Experiências com interface: nos FPS (tiro em primeira pessoa), costuma - se colocar as informações de jogo em posição específica: life, munição e inventário geralmente no canto inferior da tela. Mapas e tempo de jogo no canto superior da tela. Como exemplo cito cinco jogos: os clássicos Hexen (Nintendo 64 e Sega Saturn) e Quake 2 (para N64 e PC), e os mais recentes Call of Duty 2, Unreal Tournament e Half Life. É fácil observar isso.














































Ainda segundo Samuel, existem softwares livres sobre eye tracker. Quem sabe possamos implementar isso aqui no Indigente para melhorar os jogos atuais e os futuros. Kirimurê, por exemplo.

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